O 2º Sunset Trail S. Pedro de Moel, com a distância de +- 20km, teve a presença do atleta Fernando Homem em representação do C.A.S.P.A./Green Roc, mais uma vez o atleta Fernando Homem esteve em bom nível terminando esta prova em 37º lugar num total de 162 classificados.
Os OFFTEL RUNNERS com a colaboração da OFFcrono organizaram, no passado 19 de Julho à tardinha, o 2º Sunset Trail S. Pedro de Moel. Tratou-se de um evento de corrida e caminhada em ambiente natural na Mata Nacional de Leiria e nas praias de S.Pedro de Moel.
O 2º Sunset Trail S. Pedro de Moel, com a distância de +- 20km, teve a presença do atleta Fernando Homem em representação do C.A.S.P.A./Green Roc, mais uma vez o atleta Fernando Homem esteve em bom nível terminando esta prova em 37º lugar num total de 162 classificados.
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A Minha Freita
A Minha Freita começou no dia em que soube a data da Freita 2014. Alguns amigos iam participar na mítica corrida, mas a minha Freita era algo impossível, um desejo, um querer, algo volitivo mas irrealista. Eu? Eu na Freita? Seria extraordinário, mas não podia. A Freita não é para mim. Mas eu queria a Freita, tanto quanto sentia que a Freita me chamava, que clamava pelos meus passos, pelas minhas forças, pelas minhas lágrimas. Eu precisava da Freita e não sabia. A minha Freita resolveu-se quando me disseram que acreditavam em mim. Que eu ia conseguir. Quando me disseram que eu subia bem, e que caminhava bem, e que a Freita era uma prova para mim. Depois vieram os treinos. Depois foi a viagem, foi o Merujal, e foi a serra. Depois foi a partida. Os primeiros quilómetros haviam de ser iguais a tantos outros que se fazem noutras provas. A companhia foi essencial nesta altura. O saber de quem já lá havia experienciado o duelo intrínseco pelo cumprimento do sonho de acabar a Freita serviu-me de conselho para governar os ímpetos iniciais de querer fazer tudo ali, logo ali, no princípio, como se a Freita fosse uma corrida de 20 quilómetros. O rio foi o primeiro desafio. E depois veio o PAC1. E no PAC1 aquela broa maravilhosa que me temperou os sentidos, me aguçou o ânimo. E depois veio Drave. Calcorrear a Freita antes e depois de Drave havia de tornar-se uma experiência memorável. E a seguir a Drave novamente o rio e aquelas piscinas naturais manchadas por um azul a lembrar o céu, não sei se um céu primaveril com odores a pêssegos maduros, não sei se um céu melancólico de um outubro dormente, mas com certeza um céu turquesa pontuado pelas imagens de quem corre a banhar-se, a saciar a avidez, a impaciência da sede naquelas águas tão claras. E logo depois eram os 40. A barreira difícil. O aviso que a prova começava depois dos 40 não me abandonava. A paragem mais demorada foi ali. Um amigo, um daqueles amigos que são só amigos das corridas, mas que eu sei que é um amigo das corridas mas um amigo daqueles verdadeiros, deu-me o que eu precisava. A notícia que teimava em não chegar no telefone e que eu não conseguia ler. Os olhos rasaram nesse momento e eu soube ali que queria acabar a Freita. A Freita não é física, dizem que é psicológica, mas a minha Freita é mais do que isso. A minha Freita é espiritual, é uma experiência transcendental. A minha Freita não foi a Besta. Resumo-a aos 10km que medeiam o quilómetro 50 e o 60. Os 10Km mais longos da minha vida. Tudo se decidiu aí. Foi nesta etapa que eu me fechei enquanto pessoa à voz interior, que me encontrei, que percebi a experiência de me defrontar comigo mesmo. A minha Freita de 10Km foi o despoletar do transe, o tal estado profundo, uma espécie de auto hipnose. O corpo, esse corre sozinho, as pernas sabem de cor o caminho, como se o tivessem já percorrido. O corpo viaja livre, rompendo a serra, desafiando os elementos. E eu? Eu não sei. Não sei de mim, não sei onde ando, perdi-me a vaguear encurralado em memórias, em desejos, em conversas incorpóreas, no meu mundo, no meu mundo desconhecido. Eu corri ausente. Enquanto descia ao mais profundo dos sentimentos o tempo passava. E os quilómetros também. E de repente tinha chegado aos 60. Faltavam 10. Mas como é isto possível? A Freita é a negação da dor, é a abstração do corpo, é o vaguear pelas memórias. Na Freita chora-se, esboçam-se sorrisos, ou mordem-se palavras ora amargas, ora açucaradas. Na minha Freita de 10Km eu senti um milhão de coisas sem ter disso a consciência. A minha Freita de 10Km foi, por isso, uma experiência invisível. E depois foi a noite. E faltava a Mizarela. A Mizarela que eu não vi, mas da qual senti o pulsar da água que caía, ali mesmo. Era preciso voltar a subir. Viam-se as luzinhas, quais pirilampos, que deambulavam vertiginosamente na derradeira subida. E depois foi a meta. E eu fiz a Freita. PS1 – Agradeço de coração a quem me acompanhou nesta loucura. A quem acreditou em mim, muito antes de eu próprio crer ser possível. A quem me ajudou nos treinos. A quem teve a coragem de me encorajar. PS2 – Obrigado a quem me fez companhia durante esta viagem de 17H37 tornando mais fácil esta caminhada. PS3 – Obrigado à luzinha que eu não vi, mas que tomou conta de mim na Freita. E porque no C.A.S.P.A./Green Roc não se faz só trail, no passado dia 12 de Julho Mário Salgueiro, Vítor Matos, Francisco Primo e José Brito, deslocaram-se ao Espinheiro, pequena localidade do concelho de Alcanena para participar na III Corrida João Lourenço, uma homenagem a um homem (já falecido) da terra, que em tempos passados foi um dos grandes dinamizadores do desporto em Espinheiro. Pouco depois das 10 horas cerca de 5 dezenas de atletas partiram para o percurso de 11,8 km, que foi composto por duas voltas, tipo montanha russa, foi um sobe e desce constante e para animar a festa o dia estava bem quentinho. Destaque para o 3º lugar coletivo do C.A.S.P.A./Green Roc, com 62 pontos, sendo Francisco Primo o primeiro atleta da equipa a cruzar a linha de meta. No final a organização ofereceu a todos os atletas um almoço, momento que serviu para fazer a entrega de prémios. Resultados C.A.S.P.A./Green Roc 8º lugar - Francisco Primo - 47:53 11º " - Mário Salgueiro - 50:11 15º " - José Brito - 53:08 28º " - Vítor Matos - 1h02:23 Realizou-se no passado dia 6 de Julho a 5ª edição do Trail do Almonda, prova que surge integrada no programa das Festas do Almonda. Evento cuja organização cabe à TurrisEspaços, E.M. e tem como objetivo a promoção e divulgação turística e ambiental da região, bem como o fomento da prática desportiva num meio natural privilegiado como é aquele onde se localiza o percurso. A edição deste ano teve o local de início e fim da prova o Centro Escolar da Serra d’Aire (CESA) em Pedrogão, no termo do concelho de Torres Novas. Os atletas C.A.S.P.A./Green Roc estiveram presentes neste evento que percorreu magníficos trilhos da serra d'Aire e Candeeiros, como o Vale do Fojo e o Vale Garcia, num dia que amanheceu com chuva que veio trazer uma temperatura mais agradável à corrida, mas que criou mais dificuldades devido ao piso escorregadio. Os atletas José Silva, João Santos, Alexandre Santos, José Oliveira e Gustavo Faria participaram na prova de 30 km, Elizabete Matos esteve presente no trail de 14 kms e Marta Valador na caminhada. O destaque este fim de semana vai para José Silva e João Santos que terminaram juntos em 44º e 45º lugar da geral, conseguindo José Silva o 3º lugar em veteranos M50. Classificação atletas C.A.S.P.A./Green Roc Trail 30 km 44º lugar - José Silva - 2h49:49 (3º lugar M50) 45º " - João Santos - 2h49:50 117º " - Alexandre Santos - 3h13:40 238º " - José Manuel Oliveira - 3h56:57 247º " - Gustavo Faria - 4h00:43 Trail 14 km 82º lugar - Elizabete Matos - 1h59:07 (11º lugar geral Fem) |
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September 2019
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